Há muito se sabe que a bancada evangélica é a mais fisiológica e inoperante do Congresso Nacional, deputados que procuram atuar como meros despachantes das suas igrejas sem,contudo, contribuir para os avanços sociais, políticos e econômicos do país.
Seria bom que continuasse assim porque desde que o deputado dito "evangélico" Eduardo Cunha assumiu a presidência da Câmara dos Deputados Federais este só tem conspirado contra os trabalhadores, a juventude, os interesses coletivos e da república.
A sua cosmovisão mística sobre interesses da República se comparam as do Cardeal Richelieu e do Monge Rasputin que agiam como eminência parda por detrás do rei Luiz XIII e do czar Nicolau II , respectivamente, na tentativa de usurparem o poder para si.
O seu olhar frio,calculista e sombrio não deixam duvidas de quem ele está a serviço e com certeza não é o de Deus, a prova disso foi anunciar o gasto de R$1 bilhão na reforma,ampliação e a construção de um mega Templo do Consumo do Congresso Nacional na mesma semana em que o Executivo anunciava o aumento do ajuste fiscal de R$63,5 bilhões para mais de R$80 bilhões.
Como disse o ex-ministro Cid Gomes, um achacador que ameça a presidenta da República, o procurador-geral da República e persegue testemunhas em práticas de ilicitudes cometidas por ele.
A sua ação mais nefasta para impedir que o nosso sistema político se moralize por meio da reforma política foi a tentativa de aprovar o projeto do "distritão", essa mudança seria para pior porque só seriam eleitos políticos pop star.felizmente não teve sucesso nesta empreitada.
Contudo, através de manobras ele conseguiu assegurar o financiamento privado de campanha e como disse o deputado Chico Alencar do PSOL, empresa não financia político, investe.
Contudo, através de manobras ele conseguiu assegurar o financiamento privado de campanha e como disse o deputado Chico Alencar do PSOL, empresa não financia político, investe.
Resta saber até quando a sociedade brasileira vai ficar indiferente aos devaneios de um político personalista?
José Carvalho, Salvador, maio de 2015.
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