Com a grande mídia corporativa nas mãos de poucos, das elites, seus detentores determinam o que deve e o que não deve ser conhecido pelas massas, a preocupação é dar a notícia sem o comprometimento de informar - e quando o fazem é manipulando a informação a fim de que a notícia se adeque aos seus interesses corporativos e privados.
A censura velada da informação no Brasil se assemelha, em muito, aos dos países sob regimes de governos ditatoriais - onde a verdade é suprimida ou escamoteada pelas pautas editoriais de jornais, rádios, revistas e tevê que determinam o que deve ser noticiado ou não para o grande publico.
E a imprensa nacional tem um agravante porque ela se transveste de imprensa livre e democrática e qualquer iniciativa do governo no sentido de regulamentar e democratizar o seu uso é tido como cerceamento a liberdade de imprensa e da "informação".
Como já disse Franklin Martins, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social no governo Lula:
" A imprensa brasileira é a mais livre do mundo livre, até, para falar a verdade se quiser."
Uma mídia que age como partido político sem registro no TSE é um perigo a democracia.
Partido,este, a margem da legalidade e com poderosos veículos de comunicação em massa para impor a vontade das 10 famílias mais ricas do país sobre mais de 200 milhões de brasileiros que escancaradamente fazem uso das estratégias da manipulação midiática descritas pelo cientista cognitivo Noam Chomsky a fim de atingir seus objetivos espúrios - estratégias em que a grande mídia emprega para derrubar ou fazer governos de acordo com seus interesses privados e particulares.
Partido,este, a margem da legalidade e com poderosos veículos de comunicação em massa para impor a vontade das 10 famílias mais ricas do país sobre mais de 200 milhões de brasileiros que escancaradamente fazem uso das estratégias da manipulação midiática descritas pelo cientista cognitivo Noam Chomsky a fim de atingir seus objetivos espúrios - estratégias em que a grande mídia emprega para derrubar ou fazer governos de acordo com seus interesses privados e particulares.
Os efeitos desta concentração da informação é ainda pior em razão do brasileiro mediano ter na televisão a sua principal fonte de informação, onde âncoras de telejornais ou de rádio lhes passam a notícia ,contudo, a informação é excluída, e as interpretam de acordo com os interesses dos donos destes meios de comunicação .
O Brasil, hoje, está dividido no campo politico e ideológicos e tudo isso devido a hegemonia da informação que incutiu na mente da população valores distorcidos sobre o governo petista e por meio de artifícios levou multidões às ruas sob o pretexto do "combate a corrupção".
Contudo, o que vemos é uma inversão de valores, ou seja, a troca de um governo que permitiu a liberdade das investigações por parte da Polícia Federal por outro que a curto prazo vai sufocar a Operação Lava Jato.
Tiraram o bode da sala como disse a senadora Lídice da Mata, no caso, o deputado Eduardo Cunha, e montaram um governo na sua grande maioria composto por corruptos históricos como Geddel Vieira Lima e Romero Juncá com a ajuda da mídia hegemônica e dizer que a luta era contra a corrupção quando,na verdade, era contra o PT e a obstrução da candidatura de Lula em 2018.
Vendo a dificuldade de impor o golpe como não se fosse um golpe para o Brasil e a comunidade internacional, haja vista que, o viés golpista do processo armado para impedir uma presidenta eleita e reeleita pelo voto popular terminasse o seu mandato no tapetão não convenceu a maioria dos brasileiros e este sentimento ultrapassou as nossas fronteiras e a grande imprensa internacional já fala abertamente de golpe no Brasil.
Com isto os golpistas já falam de modo subliminar que o vice-presidente da República, Michel Temer, subverteu o processo democrático em prol de uma causa maior, o de salvar o Brasil de se tornar uma nova Venezuela.
Ou seja, os fins justificam os meios.
Só não explicam que o "salvamento" é destinado, apenas, aos privilegiados e endinheirados do país, haja vista que, o seu programa de governo chamado "Uma Ponte Para O Futuro" nada mais é que o trabalhador brasileiro produzir tijolos sem a ajuda de palha como o ocorrido na histórica bíblica narrada no livro de Êxodo que trata do embate entre o faraó Ramsés e Moisés pelo fim da escravidão do povo hebreu.
José Carvalho, Salvador, maio de 2016.
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