Como o forno microondas, GPS, câmeras digitais, controle do tráfego aéreo através do radar, computadores, ultra-sonografia, panela de teflon, enfim, um grande números de produtos criados para fins militares e depois adaptados para o uso civil.
A industria nacional voltada para o uso civil ainda não conseguiu tirar o Brasil da condição de país exportador de commodities para país exportador de tecnologia ou de valor agregado.
As commodities representam 80% das exportações brasileiras ou mais de 41% do PIB, o que torna a nossa economia e moeda fracos em razão da dependência da volatilidade dos preços desses produtos no mercado externo.
Países como a Alemanha e a Suíça que não produzem um pé de café ou de cacau, compram commodities desses produtos do Brasil e exportam café e cacau industrializados e ganham,até, 10 vezes mais o valor que foi pago pelo produto primário.
O fortalecimento da industria bélica nacional poderá mudar este quadro, através das suas pesquisas e inovações tecnológicas transferidas para a iniciativa privada.
O Brasil precisa criar o seu Vale do Silício se quiser efetivamente ser uma grande potência mundial com uma economia sólida, foi assim com a China e a Coréia do Sul.
A própria exportações de produtos militares já ajudariam a mudar este quadro de país exportador de produtos primários e melhorar os resultados da nossa Balança Comercial - um exemplo disso é o comércio bélico americano que abocanha mais de 78% das exportações mundiais e com ele, uma fortuna em dólares maior que o PIB de muitos países da África e da América Latina juntos.
Os resultados desses investimentos são de médio a longo prazo mas quanto antes o Brasil começar a investir, mais cedo os resultados vão aparecer.
José Carvalho, Salvador, abril de 2015.
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