Após a 2ª Guerra Mundial foram lançadas as bases para o gerenciamento do sistema econômico e financeiro internacional chamado Acordos de Bretton Woods.
Uma das principais ações deste acordo foi estabelecer o dólar norte-americano como moeda padrão de troca internacional, onde cada país signatário deveria adotar uma política que mantivesse a taxa de câmbio de suas moedas dentro de um determinado valor indexado ao dólar.
O dólar seria uma moeda conversível em ouro em razão do seu valor está ligado ao metal na proporção de US$35,00 por onça troy, o chamado Gold Standard ou Padrão Ouro.
Porém, em 1971 os EUA teve dificuldades em gerir a paridade do dólar com o ouro devido à maciças emissões de dólares para financiar suas campanhas de guerras neocolonialistas.
Desde,então,o dólar deixou de ser conversível em ouro e em substituição surgiu o câmbio fixo,flutuante ou amorfo onde ambos os sistemas são mantidos simultaneamente englobando vários pares de moeda como o euro, iene japonês e etc...
Com o surgimento do neoliberalismo econômico o dólar passou a ser uma moeda sem lastro amplamente utilizada como padrão monetário internacional.
O dólar hoje é apenas uma moeda fiduciária sem qualquer lastro em ouro.
E isso é muito ruim para economia internacional, um exemplo disso foi o que ocorreu em 2008, ano em que o FED emitiu um PIB brasileiro em dólares do nada.
Em setembro de 2008 a base monetária americana disparou e fez gerar a crise financeira internacional com a quebra de bancos internacionais importantes como o Lehman Brothers e etc - bancos ,inclusive, que emprestavam 35 vezes o valor do seu patrimônio líquido.
A partir do momento em que do dólar americano perdeu a sua conversibilidade em ouro mas mesmo assim continua sendo a moeda padrão de troca internacional sem a preocupação com o excesso de liquidez na economia global, razão pela qual a economia internacional passa por turbulências e caos econômico cíclicos.
O dólar só continua como moeda padrão de troca internacional a fim de que se cumpra o Destino Manifesto Americano através do poder econômico e financeiro mundial.
O Destino Manifesto é crença em que os EUA é um Novo Israel, uma nação eleita por Deus para comandar o mundo, a sua supremacia sobre os demais povos do planeta é o cumprimento da vontade divina.
Uma nação que não deve se submeter a leis e a tribunais internacionais mas deve,sim, governar a si mesmo.
No dia 28 de maio de 2014, na cerimônia de formatura da Academia Militar de West Point, o presidente Barack Obama confessou transliteralmente:
"Acredito com cada fibra do meu ser no excepcionalismo do meu país sobre qualquer outro no mundo".
Com base nessa crença impero-político-religioso-nacionalista é que os EUA teme o avanço do BRICS, Banco do BRICS e do AIIB, cujo objetivo maior é romper com a hegemonia norte americana sobre a economia mundial mantida, principalmente, por causa do dólar.
José Carvalho, Salvador, abril de 2015.
O Destino Manifesto é crença em que os EUA é um Novo Israel, uma nação eleita por Deus para comandar o mundo, a sua supremacia sobre os demais povos do planeta é o cumprimento da vontade divina.
Uma nação que não deve se submeter a leis e a tribunais internacionais mas deve,sim, governar a si mesmo.
No dia 28 de maio de 2014, na cerimônia de formatura da Academia Militar de West Point, o presidente Barack Obama confessou transliteralmente:
"Acredito com cada fibra do meu ser no excepcionalismo do meu país sobre qualquer outro no mundo".
Com base nessa crença impero-político-religioso-nacionalista é que os EUA teme o avanço do BRICS, Banco do BRICS e do AIIB, cujo objetivo maior é romper com a hegemonia norte americana sobre a economia mundial mantida, principalmente, por causa do dólar.
José Carvalho, Salvador, abril de 2015.
Nenhum comentário:
Postar um comentário