sábado, 29 de agosto de 2015

A PRESIDENTA DILMA ROUSSEF E A POLITICA ECONÔMICA DO ANDAR EM CÍRCULO.

Tenho dito que a minha militância dentro do Partido dos Trabalhadores não subverte a minha consciência, não faço militância manada, não sigo a multidão.
Tenho opinião própria sobre temas políticos e deles não abro mão.
Por isso repito que a presidenta Dilma Rousseff conduz o Brasil para o precipício com a sua desastrosa politica fiscal e monetária contracionista - desde de janeiro deste ano venho batendo nesta tecla.
Ou ela ousa peitar o Congresso Nacional, o grande capital financeiro e os demais setores conservadores da nossa sociedade ou,então, o caos vai se instalar no país.
A presidente mexe na parte mais sensível do corpo humano, o bolso.
Todas as ações de Levy em busca do equilíbrio das contas nacionais tem o crivo da presidenta, ela é cúmplice em toda sua politica econômica contracionista.
Essa politica de cortar gastos e elevar juros em prejuízo do consumo é como andar círculo porque a demanda interna por produtos e serviços em queda faz a arrecadação cair - com menor arrecadação de impostos maior o déficit fiscal e consequentemente não se cumpre metas do superávit primário.
Chega de cortina de fumaça de culpar a oposição por tudo!!!!!
É hora da presidenta admitir que está errada e reverter a sua politica fiscal e monetária para o país a fim de se salvar o que pode ser salvo porque algumas coisas estão indiscutivelmente irremediavelmente perdidas.
Trecho do que  já escrevi em outra postagem.
"O mote do Palácio do Planalto é que em razão de um Congresso Nacional conservador desde 1964, quebrar paradigmas de ajustes econômicos dentro dos padrões como sempre foram feitos no Brasil é impossível.
Não, não é impossível já dizia Albert Einstein:
" Algo só é impossível até que alguém duvide e acabe provando o contrário"
E o antropólogo Darcy Ribeiro completa:
" Só há duas opções nesta vida: se resignar ou se indignar"
A presidenta Dilma optou em se resignar, ser tímida e covarde em suas iniciativas para fazer diferente do que sempre foi feito neste país."
"A politica fiscal e monetária contracionista como parte do plano de austeridade econômica a fim de se alcançar o equilíbrio das Contas Nacionais sempre se mostrou ineficaz no Brasil - e no mundo, o ex-presidente Lula quando estourou a crise econômica mundial de outubro de 2008 ousou em apostar no consumo ao invés da poupança e das politicas de arrocho, desonerou toda a cadeia produtiva do país, mandou que o trabalhadores consumissem senão perderiam o seu posto de trabalho,apostou no expansionismo econômico.
Mas o economista neo-liberal e banqueiro da Escola de Chicago, preferiu repetir as famigeradas formulas do FMI para remunerar o grande capital especulativo em prejuízo da renda e do emprego do trabalhador, das famílias e do setor de serviços.
Não se fala uma sílaba, não se escreve uma linha sobre em se fazer a auditoria da dívida publica, de se taxar as grandes fortunas e herança e enxugar a máquina publica.
A permanência do ministro Joaquim Levy a frente do Ministério da Fazenda só atende aos interesses do capital financeiro e aos R$20.005.000,00 que a presidenta Dilma Rousseff recebeu para a sua campanha em 2014 dos bancos Bradesco, Itaú/Unibanco, BTG Pactual, Santander e Safra."
José Carvalho, Salvador, agosto de 2015.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

QUANDO O POBRE SÓ MUDA DE DONO............

As politicas fiscal e monetária postas em prática pelo ministro da fazenda através das edições das MP's 664 e 665 em dezembro de 2014, preserva os interesses do grande capital rentista em prejuízo de quem não tem como se defender das oscilações da economia.
O mote do Palácio do Planalto é que em razão de um Congresso Nacional conservador desde 1964, quebrar paradigmas de ajustes econômicos dentro dos padrões como sempre foram feitos no Brasil é impossível.
Não, não é impossível já dizia Albert Einstein:
" Algo só é impossível até que alguém duvide e acabe provando o contrário"
E o antropólogo Darcy Ribeiro completa:
" Só há duas opções nesta vida: se resignar ou se indignar"
A presidenta Dilma optou em se resignar, ser tímida e covarde em suas iniciativas para fazer diferente do que sempre foi feito neste país.
Auditar a dívida publica interna, taxar as grandes fortunas e heranças,usar o Carf para cobrar os sonegadores de impostos, enxugar o excesso de ministérios e secretarias são algumas das opções para cumprir metas do superávit primário - o que falta é coragem para encarar a crise.
O caminho mais fácil é o que mais causam prejuízos políticos e em 2016 teremos eleições municipais e como a presidenta antecipou será um ano difícil, inclusive, com redução da participação do PT em prefeituras e legislativos municipais.
Assim como àqueles que estão no poder só procuram olhar para o próprio umbigo, o eleitor vai saber responder baseado em seu instinto de autopreservação ao que ele está disposto a defender.
José Carvalho, Salvador, agosto de 2015.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

A CRISE CAPISTALISTA: KARL MARX E KALECKI NÃO FORAM VENCIDOS POR ADAM SMITH E KEYNES.

Quando a Bolsa de Pequim apresentou várias quedas na semana passada, a maior delas acima dos 6%, me preocupou.

Me preocupou porque a China desde a sua ascensão geopolítica e de potência econômica se tornou uma das principais locomotivas da economia global.

Investimentos mundiais que superam o dos EUA nos últimos 20 anos, o que estamos vendo acontecer é que Michal Kalecki chamou de Ciclo e Desenvolvimento das Economias Capitalistas, período de expansão e retração econômica, crises provocadas pelo próprio sistema de produção, ou como Karl Max disse,crises cíclicas do capitalismo.  criadas pelo capitalismo a fim de reduzir postos de trabalhos e salários para garantir o lucros dos donos dos meios de produção.

Se esta oposição irresponsável que está ai no Congresso Nacional não atentar para os interesses da nação acima dos pessoais, o Brasil não só vai passar por uma turbulenta crise econômica mas por uma provável convulsão social como nunca visto neste país.


POR ISSO O RECEITUÁRIO RECESSIVO DO FMI NUNCA DEU CERTO EM LUGAR ALGUM.

A politica fiscal e monetária contracionista como parte de um plano de austeridade econômica a fim de se alcançar o equilíbrio das Contas Nacionais sempre se mostrou ineficaz no Brasil - e no mundo, o ex-Presidente Lula quando estourou a crise econômica mundial de outubro de 2008 ousou em apostar no consumo ao invés da poupança e das politicas de arrocho, desonerou toda a cadeia produtiva do país, mandou que o trabalhadores consumissem senão perderiam o seu posto de trabalho,apostou no expansionismo econômico.

Mas o economista neo-liberal e banqueiro keynesiano da Escola de Chicago, preferiu repetir as famigeradas formulas do FMI para remunerar o grande capital especulativo em prejuízo da renda e do emprego do trabalhador, das famílias e do setor de serviços.
Não se fala uma sílaba, não se escreve uma linha sobre em se fazer a auditoria da dívida publica, de se taxar as grandes fortunas e herança e enxugar a máquina publica.


A permanência do ministro Joaquim Levy a frente do Ministério da Fazenda só atende aos interesses do capital financeiro e aos R$20.005.000,00 que a presidenta Dilma Rousseff recebeu para a sua campanha em 2014 dos bancos Bradesco, Itaú/Unibanco, BTG Pactual, Santander e Safra.


Chegou a hora de se fazer pressão sobre o Palácio do Planalto em defesa de quem usa o capital para o trabalho e não com interesses rentistas.


José Carvalho, Salvador,agosto de 2015.