domingo, 24 de julho de 2016

MEMÓRIA DE CURTO PRAZO SÓ FACILITA A CONSOLIDAÇÃO DO GOLPE.

Já fiz algumas postagens falando sobre a memoria de curto prazo ou recente da militância petista com seus comentários e postagens ao sabor das pautas editorias das grandes corporações de comunicação do país.
Ninguém faz mais alusão ao áudio das conversas entre o senador Romero Jucá e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio machado.
Mas por que a memória não arremete mais a este fato político?
Simples!
Não ocupa mais lugar de destaque nas machetes de jornais e chamadas dos grandes jornais televisivos, simples assim...
O PT tem uma grande militância comprometida por filiação e por simpatia,contudo, no que diz respeito a sua qualidade é um desastre.
Postam coisas e mais coisas em suas páginas nas redes sociais sem jamais terem lido o artigo ou matéria por eles postadas.
Fazem as coisas instintivamente se comportam como uns alienados e não como seres pensantes.
Me recordo do meu curso de formação política no bairro da Boca do Rio, o que vi de responsáveis por sessões ou diretórios municipais do partido nos rincões do estado é uma vergonha - não passam de meros democratas,peemedebistas ou peessedebistas fazendo uso da legenda dos Partido dos Trabalhadores.
Em tempo: Uso o neologismo de "Militância acometida da Síndrome da Dory".

José Carvalho, Salvador, julho de 2016.


O GOLPE VAI PASSAR NO PLENÁRIO DO SENADO FEDERAL.

Quem acredita que o processo de impeachment possa sofrer um revés no plenário do senado federal no dia 2 de agosto ou é ingênuo, ou acompanha a politica através de manchetes de jornais sem nenhuma preocupação com referências históricas e, pior, o seu senso crítico é postiço. 
Ou seja, não é dele as impressões,juízo e julgamento dos fatos políticos mas emprestados dos editores e jornalistas da mídia impressa ou âncoras dos telejornais e quando isto acontece seus argumentos são fracos e rasos como o pires de uma xícara o que arremete ao personagem do Castelo Rá-Tim-Bum, o Nino, e suas explicações "Porque sim!" quando não conseguia uma resposta plausível para o personagem Zequinha e,assim, pudesse se sair pela tangente.
O impeachment vai passar porque toda engenharia envolvida para a sua admissibilidade no Congresso Nacional é muita suja e expõe toda a obscuridade da política nacional desde a Proclamação da República - os personagens ou participes da facção "Grande Acordo Nacional" sabem o que está em jogo não é só os cargos que ocupam na equipe de governo do interino golpista Michel Temer mas suas reputações, carreiras políticas, execração publica e,até, a privação da liberdade.
Sendo assim, o golpe passa.
O problema não é o golpe se consolidar no senado mas como será o comportamento "day after" daqueles brasileiros mais esclarecidos e proativos - na sua grande maioria são tímidos e covardes - e dispostos a se sublevarem contra um governo ilegitimo que atropelou o processo democrático por meio de artimanhas jurídicas esta, de fato, é uma preocupação real,imediata e verdadeira.
Mas só o tempo poderá responder com precisão o deslindar dos próximos acontecimento políticos no país.
José Carvalho, Salvador, julho de 2016.

sábado, 23 de julho de 2016

A INDIGNAÇÃO SELETIVA NÃO É SÓ UM FENÔMENO DA DIREITA.

A palavra "seletividade" é bonita, assim como, "senso comum" ou "clichês midiáticos".
Mas como já disse Sigmund Freud:
"O próximo é o nosso espelho, projetamos nele a nossa imagem."
Na aristocrática Europa e fidalga Alemanha morrem 9 pessoas vítimas de um desequilibrado mental e em instantes cada gueto do planeta toma conhecimento do fato ocorrido mas no esquecido Afeganistão morrem 61 pessoas vítimas de um atentado terrorista e apenas o silêncio obsequioso da opinião publica mundial.
Mas,afinal, a grande mídia corporativa nacional e internacional não se indignou porque,então,deveria eu me indignar?
José Carvalho, Salvador, julho de 2016.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

RELAÇÃO GOLPE MILITAR NA TURQUIA X GOLPE PARLAMENTAR NO BRASIL





Só para contextualizar e fazer similitudes entre a tentativa de golpe militar na Turquia e golpe parlamentar em curso no Brasil.
Nos áudios das conversas entre o senador Romero Jucá e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, o senador peemedebista fala claramente de um "Grande Acordo Nacional" que envolveria agentes do STF, Generais e grandes conglomerados empresariais.
Pergunto:
- Estes mesmos agentes, poder judiciário, militar e grande capital estavam presentes no teatro do golpe na Turquia?
Em novembro de 1955 o general Henrique Lott, então Ministro da Guerra de Café Filho, defende que o resultado das urnas deve ser respeitado e proíbe a caserna de aderir ao golpismo.
E na atualidade tivemos alguma voz dissonante contra o golpe na caserna?
Acorda povo brasileiro!
As mesmas forças de 1956,1964 estão presentes neste golpe parlamentar de 2016.