Em artigo publicado no Twitter a presidenta da Argentina fala da investida contra os BRICS, do papel do Financial Times Journal em reverberar conceitos e opiniões da elite mundial que critica a China por ter adotado um modelo econômico pautado nas exportações de produtos, serviços e capital em prejuízo do consumo interno enquanto o Brasil adotou o modelo inverso, que apoiou essencialmente a sua economia no consumo interno.
A Rússia refém das exportações de petróleo, a Índia amarrada as suas burocracias antagônicas e a África do Sul pouco dinamismo industrial e comercial.
Cristina Kirchner ainda usa de palavras duras contra o porta-voz da elite mundial quando tenta imputar responsabilidades aos BRICS pela desaceleração da economia global - crise criada pelos EUA através da bolha imobiliária via crédito subprime, crise iniciada em 2008 e ainda não superada pela Europa, o próprio EUA e o resto do mundo.
Como alguém já disse, os EUA é o principal empecilho para o crescimento mundial e além de não possibilitar a ascensão dos países periféricos criam dificuldades para o seu desenvolvimento.
Os BRICS é alvo dos seus ataques porque teme que as articulações do grupo façam com que o dólar deixe de ser a moeda de reserva mundial - e os BRICS se alinham neste sentido por isso a Casa Branca põe em prática a sua geopolítica dos 3 T's que envolve desestabilização econômica ou guerras, ver Rússia x Ucrânia, queda da Bolsa Pequim e desaceleração econômica do Brasil e disputas politicas.
José Carvalho, Salvador, setembro de 2015.
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