O destino politico do governo depende dos rumos da economia - economia que patina com tendência de queda com desaceleração prevista para 2015 em torno de 2,8% em relação ao PIB.
A politica fiscal e monetária contracionista posta em prática pelo Planalto através do seu ministro da fazenda nada mais é que um plágio dos receituários escorchantes que o FMI impunham ao Brasil para obter o superavit primário por meio de um custo social muito elevado.
O país que em razão do seu déficit orçamentário perdeu a capacidade de investir na economia e o setor privado brasileiro se mostra incompetente para alavancar sozinho a economia, precisa dos gastos públicos para que seus investimentos possam ter efeito multiplicador sobre o mercado.
Repetir a fórmula empregada em 2008 pelo ex-presidente Lula - impossível!
Fórmula que consistiu em abrir mão de impostos para desonerar a cadeia produtiva e, assim, manter o consumo das famílias e do setor de serviços.
A repetição deste modelo seria quebrar o país via insolvência do seu Fundo Soberano.
A solução passa pela coragem do governo de tirar de quem sempre se beneficiou das benesses do Estado através dos juros subsidiados, incentivos fiscais e reservas de mercados - tirar de quem sempre mamou nas tetas do governo, os endinheirados e rentistas.
Já que a auditoria da dívida publica brasileira parece ser um território proibido e intransitável para o governo mexer - se houvesse a coragem, o compromisso com o povo, de fato, 80% dos nossos problemas atuais seriam resolvidos.
Como disse a ex-auditora da Receita Federal,Maria Lucia Fattorelli, que auditou a dívida publica do Equador com sucesso e agora faz o mesmo com a da Grécia.
“A dívida pública é um mega esquema de corrupção institucionalizado”
José Carvalho, Salvador, setembro de 2015.
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