Para os menos atento a presidenta Dilma Rousseff acertou ao não fazer uso do sistema de rádio e televisão para falar ao trabalhador no Dia 1º de Maio, com essa atitude o governo teria economizado mais de R$90 mil aos cofres públicos.
Isso é um sofisma, haja vista que, se a preocupação fosse legitima e verdadeira o Planalto reduziria o numero de ministérios - são 39 pastas que para manter a sua estrutura e os seus funcionários custam R$58,4 bilhões aos cofres públicos.
O numero elevado de pastas ministeriais só serve para lotear entre os partidos da base aliada em prejuízo do erário publico - é a velha prática do toma lá, dá cá que tanto prejudica o país.
A presidenta através da internet garantiu o ganho real do Salário Mínimo até 2019 mas de quanto seria esse "ganho real"?
Porque o atual sistema de reajuste do Salário Mínimo se baseia na variação do PIB e do INPC, em 2014 o PIB cresceu 1% e em 2015 o crescimento previsto é inferior a 1% ou negativo e a variação do INPC pouco mais que 2%.
Aliada a essas incongruências do Executivo Federal se acha,também, a desastrosa nacionalização do receituário recessivo e opressor do FMI para se alcançar o superávit primário que tanto o PT criticou.
A política fiscal contracionista e as MP's 664 e 665 promovem o empobrecimento da população brasileira, a redução da atividade econômica e um futuro de incertezas.
O Brasil real só pode ser visto no comércio,nas relações interpessoais porque o Brasil das rede sociais e das propagandas do governo nunca esteve melhor.
E isso não tem nada haver com manipulações midiáticas mas uma constatação tácita e verdadeira de que uma grave crise econômica que se avizinha e pode se agravar ainda mais devido a outra crise, a política, onde os presidentes da Câmara dos Deputados Federais e do Senado exercitam o seu personalismo ensimesmado e delirante em prejuízo dos interesses do povo brasileiro.
O Eduardo Cunhado desde que assumiu a Presidência da Câmara só tem favorecido os financiadores da sua campanha eleitoral em 2014, por sinal, campeão de arrecadação, financiadores que exigiram celeridade na votação da PL 4.330/04, político com forte traço de desequilibrado mental e o Renan Calheiros com o seu caráter duvidoso resolveu despachar para a oposição, era tudo que o Brasil não precisava neste momento.
José Carvalho, Salvador, maio de 2015.
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