Tenho dito e escrito que a minha militância petista não implica em subverter a minha consciência - não confundo militância politica com fanatismo religioso, sem com isso ter a pretensão de criar uma nova ideologia mas exercer o meu senso crítico isento do "efeito manada".
A arte de manipular,mentir e silenciar a verdade não é só um privilégio da direita, haja vista que, historicamente a esquerda também fez e faz uso deste expediente.
O que vimos hoje, dia 12 de abril, foi a contrainformação através do meios de comunicação em massa, mídias sociais, estatísticas e a propagação de boatos.
A palavra chave era: A marcha do dia 12 abril esvaziou.
Mas o que foi visto a nível nacional foi o ressurgimento de uma antiga patica carlista adotada por todo o país.
O cacique da Bahia, o falecido senador ACM, costumava mandar o seu império de comunicação filmar ou fotografar comícios dos seus adversários políticos horas antes do seu início e depois noticiar através dos seus veículos de massa que o comício do adversário foi um fiasco, um vazio geográfico.
A manobra do Planalto foi esvaziar o movimento com o objetivo de dizer que tudo está "bem", que o povo está satisfeito com o governo e que não existe crise econômica alguma no país, ou seja, implantar a política de Pollyanna e o seu "jogo do contente".
As ruas encheram e os veículos de comunicação que agiram como partidos políticos na marcha do dia 15 de março foram silenciados através da "mão forte do estado".
Mas como dizia Abraham Lincoln:
"Você pode enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas não consegue enganar todas por todo o tempo."
A industria, o comércio e o setor de serviços vivem um colapso em suas vendas e o horizonte é de grande preocupações sobre o futuro da economia.
O sofisma de uma marcha sem exito é para enganar o brasileiro mediano, sem raciocínio cognitivo porque, de fato, a economia brasileira se deteriora, a inflação corrói os salários, o brasileiro já não consome mais como até 2012, a procura por emprego e o desemprego aumentam, perdemos a capacidade de transformar as dívidas de curto prazo em obrigações de longo prazo.
Só quem não sabe que o país vive uma grave crise econômica são os funcionários públicos e pensionistas e aposentados que ganham acima dos 6 salários mínimos, aliás, os funcionários públicos são os últimos a saberem porque só depois que a arrecadação cai e os seus salários soforem atrasos é que se dão conta da crise - mas quem vive de vendas, já tomou conhecimento dela desde o 1º semestre de 2014.
José Carvalho, Salvador, abril de 2015.
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