quarta-feira, 29 de abril de 2015

SE O DINHEIRO É PUBLICO,ENTÃO, NÃO TEM DONO.

O ex-presidente uruguaio José Mujica disse em entrevista à BBC recentemente, que estava preocupado com a corrupção no Brasil, fenômeno que parece um estigma nacional.
Em parte originada pela necessidade de se conseguir maioria no parlamento via política do toma lá, dá cá.
O Mujica passou um recado subliminar aos políticos brasileiros ao afirmar:
"Se misturarmos a vontade de ter dinheiro com a política estamos fritos".
E aconselhou:
"Quem gosta de dinheiro tem que ser tirado da política e ir para o comércio, a industria, onde é normal multiplicar a riqueza".
Se fosse arbitrar um percentual para dimensionar o numero de políticos brasileiros que incursionam pela política como ávidos duende em busca do seu pote de ouro, seria algo em tono dos seus 97% sem margem para erros, cravados.
O político brasileiro pensa da seguinte forma:
- Se o dinheiro é publico isso quer dizer que ele não tem dono.
Para se resolver o problema da corrupção no Brasil - que não só na política mas,também, enraizado em toda máquina publica municipal,estadual e federal com as suas empresas, bancos públicos e etc.
Porém, como falo em relação ao mau político é preciso banir da vida publica e política do país, o corrupto e os seus familiares até o 3º grau para garantir a cauterização dos ferimentos causados aos cofres públicos.
Porque o que vemos no Brasil é uma monarquia não institucionalizada, o estado da Bahia é um exemplo disso, já teve um ACM, um ACM Junior e agora, um ACM Neto.
O politico corrupto não se intimida com leis proibitivas, anti-corrupção o que ele teme é o banimento da vida publica e política indefinidamente - ainda mais sem a possibilidade de estabelecer um sucessor Junior ou Neto.

José Carvalho, Salvador, abril de 2015.





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