A estratégia da oposição contra o governo da presidenta Dilma tem sido de promover a confusão para gerar o caos no país.
Se aproveitam da fragilidade do governo face a sua politica fiscal contracionista que tem exigido muito de pequenos e médios empresários, bem como, da classe trabalhadora - ajuste fiscal que tem desagradado ha muitos devido a diminuição da atividade econômica.
O Planalto estava com dificuldades para encontrar um nome para a coordenação política do governo a fim de barrar as derrotas que vinha sofrendo no Legislativo Federal.
Haja vista que, o presidente da Câmara dos Deputados Federais, Eduardo Cunha - um desafeto declarado do governo petista - vinha contrariando o governo ao priorizar votações de PL's que o Planalto não via com bons olhos.
E o presidente do senado federal também dava sinais de sinergia com o seu colega de partido, o PMDB.
A presidente agiu com sabedoria ao convidar o vice-presidente da república e presidente do PMDB Nacional, Michel Temer, para assumir esta função.
A indicação da presidenta serviu para arrefecer os efeitos da crise política - e ao que parece, tem dado certo.
Para a oposição o governo ao fazer isso abriu mão de governar, foi o que declarou o líder dos Democratas na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE).
Bom para o governo, ruim para a oposição.
Alguns líderes da oposição e setores empresariais ligados a eles, veem,também, a entrega do comando da economia ao ministro Joaquim Levy como outro indicativo da terceirização do governo.
Mas não seria o ministro Levy o responsável pela nossa riqueza,renda e dinheiro?
Estranho seria se o governo entregasse a nossa economia ao Ministro da Pesca.
O fato do ministro está muito em evidência é porque a sua pasta tem sido mais exigida para se resolver o problema do desarranjo das contas nacionais.
Se estivéssemos em guerra contra inimigos interno ou externo, quem estaria em evidência seria o ministro da defesa, simples assim.
Nessa queda de braço entre governo e oposição quem sai perdendo é o país e ao que tudo indica os oposicionista acreditam que os meios justificam seus fins.
Ou seja, impedir a qualquer custo uma nova vitória do PT em 2018.
José Carvalho, Salvador, abril de 2015.
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