" Quando a política entra no recinto dos tribunais, a justiça se retira por outra"
E quando a justiça sai, a injustiça entra.
O grande jurista baiano, Rui Barbosa, afirmava:
"A injustiça revolta-me, transmuda-me, incendeia-me, roubando-me a tranquilidade e a estima pela vida."
É praticamente impossível deixar de perceber a parcialidade de parte do nosso judiciário na condução de processos de justiça de cunho político que envolvam o Partido dos Trabalhadores contaminados de pré-julgamentos, em flagrante desrespeito a uma cláusula pétrea da justiça sobre o principio da imparcialidade, até porque, justiça é o respeito à igualdade de todos os cidadãos.
Não estou aqui pedindo que se solte Barrabás mas que se cumpra a lei e que se dê aos réus o direito a ampla defesa, ao contraditório em um julgamento justo e sem vícios e, acima de tudo, imparcial.
Há uma sabedoria popular que diz:
No Brasil, dizem que tem "lei que pega" e "lei que não pega"
A Constituição, por exemplo, não pegou.
Haja vista que, os senhores Sérgio Moro e Joaquim Barbosa não se sentem ou se sentiram constrangidos ou envergonhados em usarem balanças viciadas para pesar os réus da AP 470 e da Operação Lava Jato a fim de preservar àqueles que mais se identificam politico e ideologicamente com os seus interesses particulares.
Como suas manobras,cerceamentos e parcialidades tentaram e tentam impor na mente do brasileiro mediano o sofisma de que são baluartes ou defensores poderosos da Lei.
Ledo engano, com a sua "Fiat justitia ruat caelum", justiça ainda que o céu caia, querem provocar o caos no país e,assim, acelerarem um golpe branco engendrado já há algum tempo para retirar o PT do poder.
Em todos os processos de investigação de escândalos dos últimos 13 anos foram encontrado nas cenas dos crimes DNA dos tucanos, contudo, o tratamento dispensado para os psdbistas envolvidos é de "amicus curiae", amigos da corte.
Não se investiga com profundidade, se arquiva, se anula todo tipo de provas e processos daqueles que estão acima da Lei.
In verbis, nestas palavras.
José Carvalho, Salvador, abril de 2015.
Nenhum comentário:
Postar um comentário